Análise e desenvolvimento de sistemas: onde estagiar e como se preparar para o mercado
Mercado de tecnologia oferece múltiplas possibilidades de aprendizado prático para futuros analistas e desenvolvedores de sistemas
Análise e desenvolvimento de sistemas é, atualmente, uma das áreas mais promissoras no mercado tecnológico. Nesse sentido, assim como em qualquer outra área no mundo do trabalho, o estágio é o ponto inicial na jornada de quem busca crescer nesse ambiente.
Isso porque, além de aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula, o estágio permite construir a vivência cotidiana, no sentido de experimentar a realidade do trabalho, aprendo metodologias, competências e práticas que não se constroem somente na esfera conceitual da aprendizagem.
Locais ideais para estagiar em análise e desenvolvimento de sistemas
É importante compreender que o estudante de análise e desenvolvimento de sistemas pode atuar em diferentes ambientes corporativos, desde startups de inovação até grandes organizações.
Hoje, é possível dizer que as empresas de tecnologia são mais procuradas, tendo em vista que oferecem contato direto com áreas que dominam o mercado, como desenvolvimento de softwares, aplicativos e plataformas digitais.
Nesse contexto, o estagiário adquire a chance de conseguir trabalhar em projetos mais amplos, tendo contato com linguagens novas, além de poder, também, em alguns casos, vivenciar um ciclo completo de criação de um sistema, por exemplo.
Outra opção relevante são as empresas de consultoria em TI. Estas, em específico, atendem diversos clientes e proporcionam vivências variadas em projetos de automação, integração de dados e suporte técnico.
O estágio em uma instituição financeira, indústria ou órgão público também fomenta a participação na manutenção de sistemas internos, o que acaba contribuindo para o crescimento profissional.
Como conquistar um estágio na área?
Nesse ramo, o primeiro passo a ser dado rumo ao estágio é construir um portfólio sólido. Isso não significa que é necessário dominar técnicas e ferramentas em níveis avançados. Mesmo os projetos mais simples, como sites, aplicativos e sistemas de gestão que promovem domínio técnico e criatividade, são formas de conseguir demonstrar o nível de trabalho e a capacidade de aprendizado.
Esse material pode ser divulgado em plataformas como GitHub, GitLab e também em um perfil profissional no LinkedIn. Todavia, além do portfólio, vale investir, também, em cursos complementares que aprimorem conhecimentos específicos, como linguagens de programação, banco de dados, frameworks e segurança da informação.
No ambiente acadêmico, costumam ocorrer muitos hackathons, feiras e eventos de tecnologia. Essas participações também são valorizadas pelos recrutadores, visto que demonstram proatividade e interesse pela área.
Trabalho freelancer pode ser considerado estágio?
De fato, uma dúvida muito comum entre os estudantes é se o trabalho freelancer pode ser ou não considerado um estágio formal. Nesse sentido, embora no cotidiano esse regime de trabalho ofereça experiência prática e ajude a desenvolver habilidades, ele não é reconhecido legalmente como estágio.
Um trabalho freelancer não pode ser considerado como estágio para estudantes de análise e desenvolvimento de sistemas nem para qualquer outro curso, já que o estágio está previsto pela Lei do Estágio, nº 11.788.
Isso ocorre porque o estágio necessita estar vinculado à instituição de ensino, ter acompanhamento de um orientador e integrar o plano pedagógico do curso. O objetivo é garantir que a experiência contribua efetivamente para o aprendizado do aluno dentro dos padrões estabelecidos na instituição.
Portanto, no fim, o estágio em análise e desenvolvimento de sistemas trata-se de uma etapa decisiva para o estudante. Seja em startups, consultorias, órgãos públicos ou centros de pesquisa, cada experiência representa um degrau no mundo do trabalho.
Créditos: gilaxia/iStock
